quinta-feira, 7 de maio de 2015

Concordância sujeito – predicado



     A concordância entre o sujeito e o predicado (verbo) de uma frase tem extrema importância quando queremos usar corretamente a língua. São inúmeros os casos de anúncios publicitários ou artigos de jornais e revistas nos quais a falta de concordância é uma constante.
     Veremos então alguns exemplos que nos elucidam sobre a forma correta de escrever ou falar.

1 - Quando o sujeito é simples, o verbo concorda com o sujeito em número e pessoa: 
Eu gosto de uvas e tu gostas de peras.
Nós andamos de carro.
Arranjam-se chaves. (as chaves = elas)


2 - Quando o sujeito é composto, a concordância varia:

a)   Eu e tu somos cuidadosos.
     Um dos sujeitos simples é da 1.ª pessoa. Quando assim acontece, o verbo emprega-se na 1.ª pessoa do plural (nós).

b)   Tu e os teus amigos brincais muito, ou brincam muito.
     Neste exemplo, um dos sujeitos é da 2.ª pessoa. Quando assim acontece, o verbo emprega-se na 2.ª pessoa do plural (vós), mas pode também empregar-se na 3.ª (eles).

c) O casaco e os vestidos agradam à rapariga.
     Um dos sujeitos está no singular e o outro no plural (casaco, vestidos) e estão ambos antes do verbo. Quando assim acontece, isto é, quando os sujeitos são de números diferentes e estão antes do verbo, este emprega-se no plural.

d) Agradam à rapariga os vestidos e o casaco.
     O primeiro dos sujeitos é do plural e o segundo do singular. Quando assim acontece, o verbo emprega-se também no plural.

e) Agrada (ou agradam) à rapariga o casaco e os vestidos.
     O verbo está antes dos sujeitos, mas o primeiro destes é singular. Nesse caso, o verbo pode empregar-se indiferentemente no singular ou no plural.

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