A concordância entre o sujeito e o
predicado (verbo) de uma frase tem extrema importância quando queremos usar
corretamente a língua. São inúmeros os casos de anúncios publicitários ou
artigos de jornais e revistas nos quais a falta de concordância é uma
constante.
Veremos então alguns exemplos que nos elucidam
sobre a forma correta de escrever ou falar.
1 - Quando
o sujeito é simples, o verbo concorda com o sujeito em número e pessoa:
Eu gosto de uvas e tu
gostas de
peras.
Nós
andamos de
carro.
Arranjam-se
chaves.
(as chaves = elas)
2 - Quando
o sujeito é composto, a concordância varia:
a) Eu e tu somos cuidadosos.
Um dos sujeitos simples é da 1.ª pessoa. Quando assim acontece, o
verbo emprega-se na 1.ª pessoa do plural (nós).
b) Tu e os teus amigos brincais
muito, ou brincam muito.
Neste exemplo, um dos sujeitos é da 2.ª
pessoa. Quando
assim acontece, o verbo emprega-se na 2.ª pessoa do plural (vós), mas pode
também empregar-se na 3.ª (eles).
c) O casaco e os vestidos agradam à rapariga.
Um dos sujeitos está no singular e o outro
no plural (casaco, vestidos)
e estão ambos antes do verbo.
Quando assim acontece, isto é, quando os sujeitos são de
números diferentes e estão antes do verbo, este emprega-se no plural.
d) Agradam
à rapariga os vestidos
e o casaco.
O primeiro dos sujeitos é do plural e o
segundo do singular. Quando assim acontece, o verbo emprega-se também no
plural.
e) Agrada
(ou agradam)
à rapariga o casaco e os vestidos.
O verbo está antes dos sujeitos, mas o primeiro destes é
singular. Nesse
caso, o verbo pode empregar-se indiferentemente no singular ou no plural.
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